O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pediu ao dirigente corinthiano Andrés Sanchez para usar o Fielzão — estádio que o clube pretende construir em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo — na Copa das Confederações, em 2013. O estádio também está cotado para sediar a abertura da Copa do Mundo de 2014.

— Como era a expectativa do Comitê Organizado e da Fifa, São Paulo vai ter uma participação bastante grande na Copa. Não só nos jogos, precisamos do estádio de vocês (Corinthians) para a Copa das Confederações. Faço um apelo — declarou Teixeira, que também preside o Comitê Organizado Local (LOL) do Mundial, em um evento no Museu do Futebol, no Pacaembu.

A cerimônia foi organizada pelo Governo de são Paulo a fim de apresentar as 37 cidades que receberão as seleções no período dos dois campeonatos. Junto com a capital, constam na lista municípios da região metropolitana, do interior e do litoral paulista.

Além de Ricardo Teixeira e Andrés Sanchez, estiveram presentes no Museu do Futebol o governador do estado, Geraldo Alckmin (PSDB), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) e o agora ex-jogador, Ronaldo. O fenômeno foi nomeado membro do Comitê Paulista e recebeu medalha do mérito esportivo do Governo.

— Faço um agradecimento especial a Ronaldo. Esse Comitê ganha muito com sua presença. O estádio do Corinthians sediará a abertura da Copa. Parabéns à nação corinthiana — disse Kassab.

As obras do futuro estádio alvinegro estão previstas para começar em março. No projeto, a capacidade máxima da arena é de 48 mil lugares. Para sediar a abertura da Copa, o Timão tem que aumentar este número para 65 mil, acarretando no encarecimento do orçamento, que de R$ 400 milhões passaria para R$ 600 milhões. Desta forma, as obras seriam financiadas pela construtora Odebrecht por meio do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Além da abertura, São Paulo almeja receber o centro de imprensa da Copa, o que aumentaria ainda mais o fluxo de pessoas e fomentaria a economia da região.