Marquinhos, do Avaí, deixou de lado a política da boa vizinhança com o rival Figueirense. Nas declarações da tarde desta sexta-feira, 4, o meia mostrou que, muito mais do que jogador do Leão, ele é torcedor do clube. E vai além: promete dançar o Créu para a torcida azurra no clássico deste domingo, caso balance as redes contra o adversário.

—  Eu dancei para a nossa torcida e, se fizer gol, vou dançar de novo. É comemoração minha. Fui taxado como Marquinhos do Créu pelo torcedor avaiano, nunca desrespeitando o Figueirense. Vou comemorar com meu torcedor até porque ele vai lá, paga ingresso, quer fazer festa e a gente está dentro de campo lutando para conseguir o resultado positivo _ garante.

O Avaí não perde para o Figueirense desde 2008, quando o time venceu no Estádio Orlando Scarpelli por 2 a 0. De lá para cá, houve apenas empates entre as equipes. Mesmo assim, Marquinhos não esquece a derrota sofrida por 3 a 0 para o Alvinegro em fevereiro de 2008, na Ressacada.

— Eles vieram aqui, ganharam da gente, sapatearam no símbolo do Avaí. Eu não desrespeitei em nenhum momento o time deles. Ao contrário, eles vieram aqui e desrespeitaram o nosso clube — relembra.

Quanto aos fato de este ano ter clássico também no Campeonato Brasileiro, o meia não vacila. Diz que é um ano atípico e que espera que o confronto entre Avaí e Figueirense na elite do futebol brasileiro se repita por muitos outros anos. Mas, se for para um dos dois cair, ele prefere que seja o rival.

— Eu não quero ser prefeito de Florianópolis, nem governador do Estado. Eu queria sempre o Avaí na Série A e o Figueirense na B. Gostaria que só tivesse clássico no Catarinense, não na Série A. Já que tem, vamos mostrar para o Brasil que Santa Catarina pode fazer um grande clássico. São duas torcidas apaixonadas que podem fazer a diferença. Tanto a favor quanto contra, se não apoiarem — ressalta.

O clássico, válido pela 7ª rodada do Campeonato Catarinense, será no domingo, dia 6, às 19h30min, no Estádio Orlando Scarpelli.