Geral | 13/01/2011 17h58min
A presidente Dilma Rousseff classificou, em entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira, o momento vivido no Rio de Janeiro como "muito dramático" e afirmou ainda que o sofrimento das pessoas é visível. Dilma ressaltou o problema da moradia em áreas de risco no país:
— É a regra, não é a exceção — resumiu.
O ordenamento urbano, no entanto, é uma responsabilidade dos municípios, de acordo com a presidente. Ela explicou que os programas do governo federal — como o "Minha Casa, Minha Vida" — ajudam a remover as pessoas dessas regiões.
>> Em especial, saiba mais sobre a
tragédia que assolou o Estado esta semana:
Atuação em conjunto
Ao lado do governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, Dilma garantiu que o governo federal vai atuar em conjunto com o Estado e os municípios:
— Vamos operar com o governo estadual e com as prefeituras, no sentido de agora resgatar e depois reconstruir — explicou a presidente.
No entanto, a presidente negou um possível uso das Forças Armadas no trabalho de reconstrução das áreas atingidas.
— Não é papel das Forças Armadas — sublinhou.
Conforme a presidente, o país tem uma diversificada infraestrutura de empresas privadas que podem assumir a função.
Ainda há riscos
O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, afirmou que ainda há riscos de desabamento nos locais atingidos pela chuva. A previsão para os próximos dias, segundo ele, não é "nada tranquilizadora".
Cabral também comentou os números divulgados de mortos e desaparecidos, afirmando que existem muitos boatos. Ele disse que é necessário esperar por uma contagem oficial.
Com relação a uma possível falta de apoio do governo federal na prevenção de tragédias no Estado, Cabral disse que isso não ocorreu:
— De nossa parte, não temos reclamação — garantiu.
Presidente Dilma visitou cidades atingidas e prometeu medidas firmes
Foto:
Roberto Stuckert Filho, divulgação, Presidência
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