Esportes | 06/01/2011 12h42min
Quem iniciou o pronunciamento dos dirigentes no vestiário, para abrir oficialmente a temporada do Grêmio, foi o diretor executivo Cícero Souza. Em seguida, o diretor de futebol Antônio Vicente Martins falou. Mas foi do presidente Paulo Odone o discurso mais forte. Apesar de manter cautela, dizendo que nesta quinta tudo se define, ele afirmou que “Ronaldinho virá”.
— O Ronaldinho virá, e essa decisão será tomada hoje – declarou. – E ele vai suar a camiseta como todos vocês — garantiu.
Falando diretamente para os jogadores do grupo do Grêmio, que acompanhavam atentamente o pronunciamento, Odone informou que conversou com Assis nesta noite de quarta, longamente, e agora só falta a assinatura do contrato para que o craque volte a vestir a camisa tricolor.
Comparação com Renato
Foto: Tatiana Lopes
Para ilustrar a contratação de Ronaldinho, Odone citou Renato. O hoje técnico do Grêmio, na época de jogador, era o astro da equipe. Mas jogava e contava com o apoio do restante dos jogadores para que o Tricolor fosse forte. É assim que o presidente espera o novo time.
— Podemos ter astros como o Renato em 1983, mas com um time de pegada. Mas, com ou sem Ronaldinho, quero ter o time mais pegador para disputar a Libertadores — destacou.
Projetando o vestiário já com Ronaldinho em 2011 — e o contrato dele com o Grêmio será de quatro anos, caso se confirme — Odone vê um clima de harmonia.
— O Ronaldinho não vai criar problema para os outros atletas. Vamos trazer alguém que se criou aqui, que teve uma separação traumática, e que vai recuperar isso — disse o presidente, para em seguida explicar como será o contrato com o meia:
— Ele vem por duas coisas: para ser atleta e para o marketing. Esperamos que ele seja autossustentável. Ele entra aqui sem nenhum privilégio, para ter a mesma dedicação de vocês.
Duda Kroeff também participou
Nos próximos dois anos, Odone fica na presidência do Grêmio. O ex-presidente Duda Kroeff também esteve presente no discurso, e foi elogiado pelo seu sucessor. Odone quer ver, ao entregar o cargo ao próximo eleito, no final de 2012, um grupo vencedor e dando inveja aos outros.
— Quero ver faixa no peito, bicho no bolso (dos jogadores) e a taça no armário, inaugurando o melhor estádio, a Arena, com um time de dar inveja a todos os outros — declarou pouco antes de encerrar seu discurso e receber aplausos.
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