| 19/11/2010 11h44min
O Avaí não divulga, mas a estratégia para vencer o Atlético-GO, domingo, na Ressacada, está montada. O jogo é decisivo para o Leão e um triunfo em casa, contra um adversário que vive o mesmo drama, pode encaminhar a saída da zona de rebaixamento do Brasileiro.
Este é o objetivo da comissão técnica e jogadores, tanto que, nessas horas, qualquer informação é dada com muito critério. Ninguém quer e nem pode abrir o jogo. Na quinta-feira, o técnico Vagner Benazzi usou suas táticas de guerrilha para despistar a imprensa.
Primeiro, ele fechou o treino por 15 minutos; depois abriu por 30 minutos; e, por fim, fechou novamente. A conversa com os atletas também foi reservada. Dentro de campo, Benazzi armou o time no esquema 4-4-2, o mesmo que deu certo contra o Inter. As novidades foram o volante Bruno e o meia Jéferson entre os titulares.
Bruno, que estava suspenso por três jogos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva e já cumpriu dois, ganhou efeito suspensivo, e está liberado para jogar.
Suas chances de atuar são grandes porque Diogo Orlando, com uma tendinite no joelho, virou dúvida. Já a escalação de Jéferson é uma incógnita. No treino, ele ocupou a vaga de Rudnei, que tem sido poupado por cansaço muscular. Na frente, Roberto entrou no lugar do suspenso Robinho, e fará dupla com Vandinho.
— Vai ser o jogo mais difícil do ano. Eles têm muita qualidade, um toque de bola diferenciado e poderiam estar lá na frente (na classificação). Por isso, todos entrarão atentos — afirmou o lateral-direito Patric.
O zagueiro Émerson Nunes concordou com o companheiro de time e disse que o Atlético-GO é um time muito perigoso, que gosta de surpreender seus adversários.
— Eles já ganharam de grandes equipes como Palmeiras e Corinthians fora de casa e podem fazer o mesmo contra o Avaí — destacou.
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