A condição para que Ganso diga "sim" ao projeto de carreira oferecido pelo Santos é um aumento em seu salário, que hoje é de cerca de R$ 130 mil. Depois de dar as tratativas por encerradas, o estafe do meia aceitou reabrir as conversações com o Peixe. Para aceitar o plano, Paulo Henrique quer receber aproximadamente R$ 500 mil por mês.

Pelo projeto de carreira do Santos, o meia ganharia R$ 275 mil por mês, sendo R$ 150 mil em salários e um adicional de R$ 1,5 milhão por ano, diluídos em parcelas mensais de R$ 125 mil, provenientes de um patrocínio para a omoplata do uniforme que o Peixe prometia fechar.

A contrapartida a este acréscimo salarial, que o clube, por enquanto, desconhece, é a cessão ao Santos de 30% da imagem pessoal de Ganso, que ele e seu estafe alegam ser 100% do próprio atleta — o Peixe rebate, garantindo possuir 100% sobre os direitos de imagem do jogador.

Apesar desta divergência, a relação entre as partes está tranquila. Após o encontro da última quarta-feira, entre o presidente Luis Álvaro Ribeiro e o estafe do jogador, na Vila Belmiro, ficou decidido que o mandatário tomará à frente das negociações do projeto.

A decisão animou os familiares do atleta, já que até então diferentes integrantes da Gestão Unificada de Inteligência e Apoio ao Santos (GUIA) negociavam pelo clube, em encontros realizados nas sedes das empresas que eles possuem.

Desta forma, as duas partes saíram satisfeitas do encontro amistoso, que serviu para estreitar a relação do presidente com o estafe do meia, e devem se reunir para, agora, retomar a negociação, daqui cerca de 15 dias.