Havia um mistério no ar sobre o futuro de Carlos Simon, que larga o apito em dezembro. Aos 45 anos, ele atinge a idade limite fixada pela Fifa.

Conversei com o homem das três Copas do Mundo e 20 Gre-Nais (contando o de domingo) aqui no bar da redação da Zero Hora, ontem, antes da gravação do programa Falcão na Gaúcha, que vai ao ar às 13h de amanhã.

No meio do papo, emergiu o nome da "grande emissora do centro do país" da qual seria comentarista.

Antes paguei o café, como bom anfitrião. Simon foi logo reclamando da coluna de ontem, na qual defendi que não devia ser ele o árbitro do clássico, tal o radicalismo entre as duas torcidas acerca do seu nome. Disse que o juiz podia ser até de Roraima, mas não Simon.

— Se colocam juiz japonês para apitar jogo do Brasil em Copa todo mundo reclama, né? E Gre-Nal pode ser alguém de Roraima? — brincou Simon, antes de gravar o programa Falcão na Gaúcha, que vai ao ar às 13h de sábado, na Rádio Gaúcha.

Respondi que, na hipótese de um japonês apitar jogo do Brasil em Copa, iria criticar mesmo. Mas por ser um árbitro ruim. No caso dele no Gre-Nal, é diferente. Ninguém duvida da sua capacidade, tanto que acaba de receber convite da Fifa para ser instrutor de arbitragem na América do Sul.

A questão é que criou-se um clima tão radical e de disputa em torno de seu nome que melhor seria alguém não tão experiente, mas que escapasse desta controvérsia louca. Hoje, se fala mais de Simon do que do Gre-Nal.

Bem, foi durante nosso café que Simon falou do seu futuro profissional. Como não pediu segredo, revelo: ele conversou com Luiz Fernando Lima, diretor da Central Globo de Esportes.

Simon é jornalista, como se sabe. Ficou de responder. Como tem o convite para ser instrutor da Fifa, está analisando as duas propostas. Simon pode pintar na tela da Globo em 2011.

 

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