| 10/10/2010 18h51min
É incrível o que está acontecendo com o Grêmio. E não me refiro apenas aos seus jogos, mas aos aspectos que fogem ao seu controle.
Parece que a velha e boa imortalidade tricolor se fardou de novo e resolveu entrar em campo.
Além do trabalho revolucionário de Renato Portaluppi como técnico, provando ao clube que é possível o time ter a cara do Grêmio com um estilo ofensivo, subvertendo a máxima de primeiro não levar para depois fazer o gol, parece que a sorte voltou a sorrir.
Em tempo: a sorte acompanha os bons. Não conheço ruim beneficiado pela sorte.
Portanto, azar do Corinthians de perder por 4 a 3 para o Atlético-GO no Pacaembu. Não havia Elias (na Seleção), nem Dentinho e Jorge Henrique (lesionados). O zagueiro Chicão, retornando após parada longa, está sem ritmo. Mas isto não serve de desculpa. Adilson Batista pediu demissão.
O Grêmio também está enfrentando desfalques sérios a cada rodada e segue atropelando os adversários. Quando Adilson se lesionou, a tese era de que a proteção no meio-campo iria ruir. Renato descobriu Vilson como volante e a ascensão prosseguiu.
A derrota do Corinthians transformou em ponto ganho o empate com o Vasco. Se o Grêmio vencer o Cruzeiro no próximo domingo, no Olímpico transbordando de gremistas, pode ficar a um jogo do G-3 e da vaga na Libertadores. E depois tem Gre-Nal.
Faz sentido, portanto, os buzinaços que ouvi em algumas ruas de Porto Alegre depois da derrota surpreendente do Corinthians.
O Grêmio de Renato e seus 76,7% de aproveitamento no returno chegou de vez. Se vai fazer a ultrapassagem, como se diz na F-1, é outra história. Mas o Grêmio chegou. E parecia impossível.
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