| 18/10/2010 14h19min
Um time que cansou no segundo tempo. Essa foi a visão do técnico Vágner Benazzi sobre o Avaí na derrota para o Atlético-MG no último domingo, dia 17, em Sete Lagoas. O placar de 2 a 0 para o Galo deixou o time catarinense na 18ª posição, dentro da temida zona do rebaixamento.
Em entrevista após a partida, Benazzi demonstrou frustração com o desempenho do Leão na etapa final, principalmente por consequência das seguidas lesões que afligem o elenco:
— Eu vi um time que merecia um resultado melhor no primeiro tempo, que fomos nós. Foram várias oportunidades. Treinamos para corrigir isso. No segundo tempo o Batista arriou, o próprio Bruno arriou, porque não estão participando, estão voltando de contusões. O Atlético segurou, segurou, e deixou de tomar dois gols no primeiro tempo. No segundo tempo teve a vantagem de colocar o Neto Berola, que se achou bem por ali — opinou o treinador, ressaltando a entrada do atacante que deu passe para um gol e anotou o outro no triunfo mineiro.
Entrada maldosa
Um fato ocorrido na reta final do jogo gerou muita reclamação por parte do comandante avaiano. Aos 30 minutos do segundo tempo, quando o Leão já havia esgotado as três substituições, Patric sofreu uma dura entrada no tornozelo e precisou ficar em campo apenas fazendo número. A arbitragem ignorou o lance, o que indignou Benazzi:
— Todo jogo temos a perda de um ou dois jogadores e hoje perdemos um jogador importantíssimo. A contusão do meu lateral é uma vergonha. O que o bandeira fez é uma vergonha, falar que não teve nada. O jogador foi com uma maldade muito grande. Hoje ele fez, amanhã alguem pode fazer para ele. É ridículo o cara, de costas na linha de fundo, tomar uma pancada e o bandeira falar que não foi nada.
Apesar de não contestar a vitória do Atlético-MG, o treinador fez duras críticas ao clima criado pelo clube e pela imprensa mineira antes do jogo:
— Nós criamos e não fizemos, eles criaram e fizeram. Ganharam o jogo e não tenho nada a reclamar. Tenho a reclamar sim, da violência. Mas quem também falou que esse era um jogo de Copa do Mundo, mata ou morre... é um absurdo quem levou isso para os jornais daqui não procurar dar uma explicação. Se é mata ou morre o cara joga como na Copa do Mundo, quebra o pé do cara e faz tudo o que é possível.
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