A derrota para o São Paulo não foi o único motivo de lamentação por parte dos palmeirenses. Além do tropeço, a equipe perdeu o técnico Luiz Felipe Scolari, expulso ainda no primeiro tempo.

Em uma falta perigosa, o treinador não ficou satisfeito com a distância da barreira para a bola. Após o lance, Felipão continuou gesticulando, e o árbitro resolveu colocá-lo para fora. Porém, Felipão nega que se dirigia ao juiz naquele momento. 

— O que posso dizer da expulsão é que tinham pessoas ao meu lado. Jogadores, o Murtosa, gente de rádio, da TV... Todos viram que eu estava falando com Tadeu. Mas, agora, vai adiantar alguma coisa? Eles colocam aquilo que querem na súmula — explicou.

O treinador palmeirense teria dito para Tadeu que até seu filho conseguiria contar até os 11 metros de distância da barreira, e o juiz não conseguiu. 

— A primeira falta foi cobrada com oito metros de distância, não foram 11. Depois, na segunda, que era longe, foram 15 metros. Se eu ficar vendo de forma passível essas situações, é melhor eu sair do Brasil, voltar a trabalhar fora... Dizer que meu filho, de 5 anos, sabe que 11 é 11 é uma ofensa muito maior do que um palavrão.

Para Felipão, ele está sendo vítima de perseguição da arbitragem desde que voltou ao futebol brasileiro. 

— Está na hora de alguém da imprensa dizer que estou sendo perseguido. E muito. Não dá mais para ficar na beira do túnel. Tudo é errado. Por que só comigo? Por quê? Por que eu estava fora do Brasil? Fui expulso, fazer o quê? Agora tenho de responder sobre essa expulsão, vou procurar me defender — concluiu o técnico palmeirense.