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 | 24/08/2010 14h07min

Fabíola destaca que superou o nervosismo para se firmar na seleção de vôlei

Levantadora tem atuado no lugar de Dani Lins no Grand Prix

Quando Fofão anunciou a aposentadoria da seleção brasileira, em 2008, deixou aberta a disputa pela posição de levantadora da equipe. As candidatas escolhidas pelo técnico José Roberto Guimarães foram Dani Lins, Ana Tiemi e Fabíola. No ano passado, as duas primeiras conquistaram espaço. Dani jogou a maior parte da temporada como titular, mas Ana Tiemi assumiu a posição na última competição de 2009, a Copa dos Campeões. Este ano, as selecionadas para o Grand Prix, primeiro torneio de 2010, foram Dani Lins e Fabíola, que começou o campeonato na reserva, mas se tornou titular na sexta partida da primeira fase, contra a China. Feliz com a boa fase, a levantadora sonha com seu primeiro título na competição, o nono do Brasil.

A atleta foi convocada pela primeira vez em 2007:

– O jogo contra a China foi a minha primeira oportunidade como titular. Confesso que fiquei surpresa e um pouco nervosa. Trabalho há muito tempo para isso. Agora, começaremos a fase mais importante do campeonato. Temos de estar ainda mais concentradas. Sei que ainda tenho muito para melhorar, mas estou muito feliz e quero conquistar este título. Será o meu primeiro no Grand Prix – disse Fabíola.

A partir desta quarta, a seleção brasileira disputará a etapa decisiva do Grand Prix, no Ningbo Beilun Gymnasium, em Ningbo, na China. A estreia será contra o Japão, às 4h30min (horário de Brasília). Na madrugada de quinta-feira, no mesmo horário, o Brasil jogará contra a Polônia. Na última rodada da primeira fase, as equipes se enfrentaram e as brasileiras venceram por 3 sets a 0.

– Acho que esta segunda partida contra a seleção polonesa será muito mais difícil que a primeira. Elas vão entrar com outra postura e fazer de tudo para sair com a vitória. Não podemos dar espaço e oportunidade para gostarem do jogo. O bloqueio e o saque da nossa equipe precisam funcionar bem. Isso pode facilitar o jogo contra elas – analisou a levantadora.

Apesar de comemorar o bom momento com a camisa da seleção brasileira, Fabíola sabe que tem de trabalhar duro para se manter na equipe titular. A disputa entre as levantadoras do Brasil é saudável, mas bem acirrada.

– A disputa é muito sadia. Eu e Dani nos ajudamos e torço sempre para que possamos fazer o nosso melhor. Na nossa posição, não existe titular e reserva. Quem estiver melhor, vai jogar. E o único objetivo é ajudar a equipe a conquistar as vitórias. Quem não jogar, vai ajudar do lado de fora. Sei que o Zé confia muito em nós duas – contou Fabíola.

Dani Lins pensa da mesma forma e admite não estar vivendo uma boa fase.

– Estou bem tranquila em relação a essa disputa. Eu e Fabíola somos muito amigas. Uma ajuda a outra. Ela está muito bem e eu não estou no meu melhor momento. Estamos treinando bastante. Sei que tenho potencial. Preciso trabalhar a cabeça, ganhar confiança e ter tranquilidade para buscar meu espaço – afirmou.

Para o técnico Zé Roberto, a briga pela posição pode ser enriquecedora para as duas levantadoras.

– É uma disputa importante. Dani e Fabíola estão em processo de evolução, de superação de dificuldades. Na fase final, enfrentaremos adversários que nos exigirão muito. Será um grande teste para as duas e para todo o time – comentou o treinador.

 
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