| 05/07/2010 08h47min
Os uruguaios seguem na sua busca incessante de elementos ligados ao destino, com pinceladas épicas, na preparação para o jogo de amanhã contra a Holanda, valendo vaga na final da Copa da Àfrica do Sul. O mais recente destes elementos tem família no meio.
Trata-se da família Forlán. Um sobrenome tradicionalíssimo no futebol uruguaio sonha com vingança, segundo a imprensa de Montevidéu.
Pablo, pai do camisa 10 da Celeste do técnico Oscar Tabárez, jogou a Copa de 1974, na Alemanha. Ele era o camisa 4 na derrota por 2 a 0 do Uruguai para a Laranja Mecânica. Eliminado na primeira fase, Pablo agora pode ver o filho dar o troco 36 anos depois.
Ontem à noite, a Monte Carlo TV gastou um bom tempo do programa Supersports, o principal da sua grade de programação, à noite, mostrando lances do jogo de 1974, na Alemanha. A superioridade holandesa, naquela oportunidade, era aplastante. Foi 2 a 0, mas poderia ter sido muito mais.
A certa altura, um dos apresentadores afirma:
— Pablo terá una revancha. Su hijo Diego lo fará.
E passaram a falar sobre como era bom jogador Pablo Forlán, naquele período já um ídolo do São Paulo, onde foi tricampeão paulista entre 1970 e 1976. Apesar da eliminação na primeira fase, Forlán resistiu ao naufrágio.
Juan Carlos Forlán, pai de Pablo e avô de Diego, também foi jogador. Do Independiente, da Argentina, nos anos 40. Um tradicional sobrenome do futebol uruguaio pode dar o troco nos holandeses amanhã. É mais em elemento na disputa, cujos contornos cada vez mais transcendem ao futebol para os 3 milhões de habitantes do país que agora representa a América do Sul na Copa.
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