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 | 02/07/2010 13h39min

Dunga destaca que Brasil não conseguiu manter a concentração no segundo tempo

Técnico isentou Felipe Melo e disse que nervosismo após a virada da Holanda foi normal

O Brasil fez dois tempos distintos diante da Holanda: nos primeiros 45 minutos, amassou o adversário, marcou gol e teve a chance de ampliar. Já na etapa complementar, a equipe acabou levando a virada, teve um jogador expulso e não conseguiu reagir. Após o 2 a 1 e a eliminação da Copa no Nelson Mandela Bay, o técnico Dunga destacou que a Seleção perdeu a concentração no segundo tempo:

– Sabíamos que seria um jogo complicado, difícil. No segundo tempo, não conseguimos manter a mesma forma de jogada. Não conseguimos manter a mesma concentração, a maneira de jogar do primeiro tempo. Sabemos que são 90 minutos e Copa é decidida em detalhe – declarou.

O comandante também fez um balanço dos três anos e meio com a Seleção. Para Dunga, a principal conquista foi o resgate do orgulho de defender a amarelinha por parte dos jogadores.

Sobre a expulsão de Felipe Melo, o técnico minimizou a postura do volante:

– Atuar com um jogador a menos na Copa sempre dificulta mais. Mas desde o início do jogo e no intervalo comentamos que o juiz estava muito pressionado. O Michel levou amarelo quando nem falta foi. Gostaríamos que fosse diferente, mas só quem está dentro de campo pode saber como foi – salientou.

– Acho que a culpa é de todos nós, eu levo a maior parte, mas seria injusto falar do Felipe (Melo), não foi a primeira vez que um jogador é expulso numa Copa do Mundo, a responsabilidade é de todos – completou Dunga.

Treinador assume responsabilidade e dá pistas de saída

Dunga chamou para si a responsabilidade pela eliminação do Brasil. O técnico enfatizou que o planejamento na África do Sul foi feito com organização e não foi muito diferente do praticado por outras equipes:

– Sem dúvida, sou o comandante da Seleção e todas as decisões foram em prol da Seleção. Tinha que ter  privacidade, tínhamos que treinar. Respeito o trabalho da imprensa. No momento em que podia olhar o treino, foi olhado. Não fizemos nada muito diferente das outras seleções – observou.

Ao ser questionado se seguirá no cargo, o capitão do tetra declarou:

– Quanto ao meu futuro, já se sabe. Quando cheguei na Seleção, falei que eram quatro anos que eu ia ficar – destacou.

Dunga disse que não fez três substituições porque com um a menos é difícil conseguir o resultado esperado. Sobre o nervosismo, ele observou que a situação foi normal pelo ritmo da partida:

– Ninguém prepara um time para perder. Preparamos o time para ganhar. Esse nervosismo veio pelo fato do adversário virar. Se você pegar a história da Seleção, poucas vezes uma equipe ficou 52 dias sem folga sem ninguém reclamar. As coisas transcorreram normalmente. É óbvio que muitos jogadores viam essa Copa como a grande oportunidade na vida de cada um. Isso acaba causando nervosismo. As cobranças de faltas demoravam e isso causando nervosismo – reiterou.

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