| 25/03/2010 14h23min
Mais uma vez, Bruno Senna teve de falar sobre o fato de ser sobrinho de Ayrton, tricampeão da Fórmula-1. O piloto da equipe HRT garantiu que o mais correto era mesmo usar o sobrenome famoso. Para ele, esconder o vínculo familiar com um dos maiores ídolos do automobilismo brasileiro seria considerado covardia.
– Não fazia sentido eu começar minha carreira como Bruno Lalli porque assim que as pessoas descobrissem que sou parente do Ayrton, me chamariam de covarde por tentar fugir do parentesco. Eu presumi que o caminho natural seria as pessoas me chamarem de Bruno Senna. Não tenho opção – afirmou o piloto.
Em seu primeiro ano na Fórmula-1, Senna corre por uma equipe considerada muito inferior às outras. O piloto disse que tinha de aproveitar a chance recebida, e descartou regalias pelo sobrenome que leva.
– Não me vejo diferente de ninguém só porque tenho o sobrenome. Seria ótimo começar em um carro no qual eu poderia estar brigando por vitórias, mas esta é a oportunidade que eu recebi. Obviamente, não estou aqui por causa de meu sobrenome. Tenho resultados em minha curta carreira que me qualificam a ter uma superlicença, então posso estar aqui tanto quanto qualquer um que tenha os mesmos resultados – concluiu.
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