Esportes | 09/03/2010 10h34min
A morte do jogador Robson Rocha Costa durante a partida entre Guarapuava Deportivo e Palmeiras/Jundiaí-SP, válida pela Copa de Futsal Guarapuava 200 anos, no Paraná, sábado, alertou dirigentes e jogadores sobre as condições de segurança das quadras gaúchas. Os locais para a prática da modalidade carecem de fiscalização.
– É uma situação complicada. Aqui (no RS) nunca houve vistoria. Na Liga Nacional existe, mas de modo geral nossos ginásios não são bem vistoriados – critica o supervisor da ACBF, Rudy Vieira.
Segundo ele, em janeiro, o clube gaúcho chegou a enviar um ofício à Confederação Brasileira de Futsal para solicitar uma avaliação mais rigorosa dos ginásios. Não obteve resposta.
– Queremos providências. Na quadra, qualquer prego ou furo, por menor que seja, pode causar um problema grande. Até as cercas de contenção, se tiverem um arame fora de lugar, se tornam perigosas – alerta Vieira.
Apesar das especulações sobre o estado de conservação da quadra, o Ginásio Joaquim Prestes, de Guarapuava, estava liberado pelo Corpo de Bombeiros para a partida. O presidente da Federação Gaúcha de Futsal, Leo Fraga, diz que a conservação das quadras é de responsabilidade dos clubes e das prefeituras - mesmo entendimento da Federação Paranaense. Segundo Fraga, a entidade gaúcha deverá reforçar com as equipes a importância dos cuidados.
– Nunca houve este tipo de coisa por aqui (no Estado), mas é evidente que teremos cuidado redobrado a partir de agora – diz.
A Cortiana/UCS já está em alerta. Fará contato com o construtor da quadra. O clube de Farroupilha realiza manutenções periódicas.
Jogadores do Atlântico viram tudo de perto
Convidada a disputar a Copa de Futsal Guarapuava 200 anos, a delegação do Atlântico de Erechim estava dois lances de arquibancada acima do local onde Robson se feriu. No momento do acidente, mesmo depois de o atleta do Guarapuava/Deportivo Futsal ter saído na maca, a percepção não era de lesão grave.
– Achamos que era um lance normal. Vimos que ele tinha rasgado a malha (usada sob o calção) num pedaço de madeira, mas imaginamos que era pequeno. Ele não gritou, parecia estar calmo, então ficamos despreocupados – revela o ala Juninho.
ZERO HORA
Jogadores do Atlântico disseram que acidente com Robson não parecia grave
Foto:
Divulgação
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