A derrota na noite desta terça-feira, dia 20, para o Vila Nova, por 2 a 1, no estádio Serra Dourada, tirou o Figueirense do G-4 da Série B. O jogo em Goiânia foi marcado por dois tempos bem distintos, em que o Alvinegro só se defendeu (e saiu atrás) nos primeiros 45 minutos, e pressionou de forma intensa em busca da igualdade na segunda etapa, aproveitando a vantagem de ter um jogador a mais após a expulsão de Allison.

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No entanto, após a equipe alvinegra conseguir o empate com Rafael Coelho, o time bobeou no final e cedeu o gol da vitória do Vila, que veio em uma cabeçada de Flávio restando dois minutos para o fim do tempo regulamentar. Em entrevista à rádio CBN/Diário após o jogo, Rafael Coelho falou sobre a decepção com a derrota, mas emendou um discurso otimista para a reta final da Série B:

— É complicado, porque a equipe estava com um a mais. Conseguimos o gol de empate, que naquela hora era muito importante, e infelizmente tomamos o gol. Mas agora é levantar a cabeça. Se formos olhar a tabela ela nos favorece: de sete jogos restantes temos quatro em casa e três fora, então não tem nada acabado ainda não.

Vice-artilheiro do campeonato, agora com 13 gols (um atrás de Élton, do Vasco), Rafael teve chance clara de empatar o jogo logo no início da segunda etapa, mas se atrapalhou na frente do goleiro Max e saiu com bola e tudo pela linha de fundo. O atacante, que retornou aos gramados após três semanas afastado por lesão, falou sobre o lance:

— O Max cresceu ali, é um bom goleiro. Esperei ele cair, não caiu, e eu estava meio desequilibrado, fui tentar cortar e infelizmente não consegui. Isso acontece, perdi o gol, mas logo em seguida tive a felicidade de receber outra bola e concluí.

Bola pra frente

Segundo Rafael, o tempo que ficou parado se recuperando o atrapalhou diante do Vila:

— Fiquei três semanas fora e senti um pouco. Mas foi bom entrar, até para pegar mais ritmo de jogo. Durante a semana, nos treinos, vou pegar mais ritmo ainda.

Para finalizar, o artilheiro do Figueira afirmou que, apesar de ter saído do G-4, o momento é do Alvinegro não se desesperar e manter a união entre os jogadores para que se recuperem na próximas rodadas:

— É um sentimento de tristeza que o grupo está sentindo. Mas conversamos no vestiário, e acho que a gente não pode abaixar a cabeça neste momento. É o momento que precisamos da força do grupo para conseguir as vitórias — encerrou.