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 | 22/01/2009 19h01min

Febre amarela: já foram notificadas 874 mortes de bugios por suspeita da doença no RS

Representantes das 111 cidades em áreas de risco receberam orientações em Santa Maria

Atualizada às 19h43min

Os últimos dados apresentados sobre a febre amarela no Estado mostram que já foram notificadas 874 mortes de bugios, a maioria delas ainda não teve comprovação laboratorial de que foi pela doença. Em seres humanos, dos oito casos suspeitos da doença, dois foram confirmados, dois foram descartados e quatro continuam em investigação.

Os números foram divulgados em Santa Maria pelo diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde Francisco Paz e o secretário estadual da Saúde, Osmar Terra. Eles reuniram-se nesta quinta-feira com prefeitos e secretários de Saúde de 111 cidades gaúchas em áreas de risco.

Combate ao Aedes Aegypti

O Estado tentou orientar os municípios sobre duas preocupações principais. A primeira delas é para que sejam combatidos todos os focos do Aedes Aegypti porque, além da dengue, o inseto também transmite o vírus da febre amarela.

A segunda orientação é em relação as áreas de mata ciliar (perto de rios e lagos). Paz pediu que as prefeituras conscientizem a população que os bugios não transmitem a doença. Eles funcionam como sinalizadores da presença do vírus porque, quando há morte dos macacos em larga escala, é investigada a presença do vírus da doença.

Vacinação

O Estado pretende lançar uma campanha e colocar outdoors na entrada de todas as cidades que estão na área de risco alertando quem chega para o fato de ser necessária a vacina contra a febre amarela.

De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, já foram distribuídas 1,2 milhão de doses contra a febre amarela no RS. Delas, mais de 679 mil foram aplicadas. Em Santa Maria, 107.863 pessoas foram imunizadas até esta quinta.

A Secretaria Estadual da Saúde solicitou hoje aos prefeitos que em 30 dias seja atingida a meta de vacinar 90% da população que mora nas áreas de risco de contaminação por febre amarela. Também em 15 dias os prefeitos deverão providenciar vacinação em massa de quem mora nas áreas rurais. 

Gráfico motra formas de prevenção e tratamento e áreas de risco:

Afastando o risco

O Estado deu orientações para quem mora ou viajará para uma das 111 cidades do Rio Grande do Sul que estão na área de risco da doença

Zona Rural

O vírus é transmitido pelas fêmas dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, que vivem na mata ciliar (perto de rios e lagos). Observe os principais cuidados:

- Não vá para essas áreas sem tomar a vacina

- Não mate os bugios. Eles não transmitem febre amarela. A morte de grupos de animais sinaliza a possibilidade de que o vírus esteja presente na área

- Use repelente para afastar os mosquitos

Zona Urbana

Fora das áreas de mato, a doença é transmitida pelo mesmo mosquito da dengue, o Aedes Aegypti. os cuidados são os mesmos:

- Esvazie garrafas paradas e guarde-as com o gargalo virado para baixo

- Não deixe pneus em áreas descobertas, nem água acumulada em lajes ou calhas

- Limpe constantemente os pratos que acumulam água de vasos com plantas. Outra alternativa é recobrir com areia estes recipientes que tendem a ficar molhados

- Cubra bem tonéis, piscinas e caixas d'água

DIÁRIO DE SANTA MARIA E RÁDIO GAÚCHA
 
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