| 22/01/2009 19h01min
Os últimos dados apresentados sobre a febre amarela no Estado mostram que já foram notificadas 874 mortes de bugios, a maioria delas ainda não teve comprovação laboratorial de que foi pela doença. Em seres humanos, dos oito casos suspeitos da doença, dois foram confirmados, dois foram descartados e quatro continuam em investigação.
Os números foram divulgados em Santa Maria pelo diretor do Centro Estadual de Vigilância em Saúde Francisco Paz e o secretário estadual da Saúde, Osmar Terra. Eles reuniram-se nesta quinta-feira com prefeitos e secretários de Saúde de 111 cidades gaúchas em áreas de risco.
Combate ao Aedes Aegypti
O Estado tentou orientar os municípios sobre duas preocupações principais. A primeira delas é para que sejam combatidos todos os focos do Aedes Aegypti porque, além da dengue, o inseto também transmite o vírus da febre amarela.
A segunda orientação é em relação as áreas de mata
ciliar (perto de rios e lagos). Paz pediu que as prefeituras
conscientizem a população que os bugios não transmitem a doença. Eles funcionam como sinalizadores da presença do vírus porque, quando há morte dos macacos em larga escala, é investigada a presença do vírus da doença.
Vacinação
O Estado pretende lançar uma campanha e colocar outdoors na entrada de todas as cidades que estão na área de risco alertando quem chega para o fato de ser necessária a vacina contra a febre amarela.
De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde, já foram distribuídas 1,2 milhão de doses contra a febre amarela no RS. Delas, mais de 679 mil foram aplicadas. Em Santa Maria, 107.863 pessoas foram imunizadas até esta quinta.
A Secretaria Estadual da Saúde solicitou hoje aos prefeitos que em 30 dias seja atingida a meta de vacinar 90% da população que mora nas áreas de risco de contaminação por febre amarela. Também em 15 dias os prefeitos deverão providenciar vacinação em massa
de quem mora nas áreas rurais.
Gráfico motra formas de prevenção e tratamento e áreas de risco:
Afastando o risco
Bugios funcionam como sinalizadores da presença do vírus porque, quando há morte dos macacos em larga escala, é investigada a presença do vírus da doença
Foto:
Fundação Zoobotânica do RS, Divulgação
/
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2025 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.