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 | 09/01/2008 20h17min

Familiares acreditam que vítima pegou febre amarela em Brasília

Paciente morto com suspeita da doença sentiu primeiros sintomas no interior goiano

Atualizada às 21h55min

Familiares do administrador de empresas Graco Carvalho Abubakir, de 38 anos, morto na segunda-feira com suspeita de febre amarela, questionam a tese de autoridades sanitárias de que ele teria sido contaminado durante um passeio para Pirenópolis, cidade histórica de goiana, no feriado do Ano-Novo. Eles argumentam que Abubakir começou a se queixar de mal-estar um dia depois de chegar àquela cidade, o que seria uma reação muito rápida, diante do período de incubação da doença, que é de três a cinco dias.

Por isso, a família não afasta a hipótese de que ele já tenha viajado contaminado. Outro motivo que leva seus parentes a suspeitar de que ele poderia ter pego a febre em Brasília é o fato de que ele viajou com um grupo de vários amigos, mas somente ele foi infectado. Para o Ministério da Saúde, no entanto, a possibilidade de contaminação em Brasília está totalmente descartada.

— Se ele foi contaminado, isso ocorreu durante a viagem — afirmou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna, justificando sua convicção: — Não há registro de macacos contaminados.

Abubakir foi internado na sexta-feira com febre e dores nas articulações. Chegou à tarde, lúcido, e, à noite, já respirava com auxílio de aparelhos. Uma necropsia deverá ficar pronta até o próximo dia 11.

Porém, o secretário de Saúde do Distrito Federal, José Geraldo Maciel, afirmou que serão realizadas investigações no Lago Norte, área nobre de Brasília, onde morava a vítima. Os técnicos da Vigilância Sanitária vão procurar, a partir de amanhã, indícios da presença da doença na região.

Saiba mais sobre a doença na tabela abaixo.

Agência Estado
 
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