Esportes | 11/11/2010 09h55min
Uma foto do zagueiro colorado Bolívar erguendo a taça do bicampeonato da Copa Libertadores está na capa do site da Fifa. O veículo publicou nesta quinta uma entrevista com o jogador. Ele falou sobre a conquista da Libertadores em 2006, a passagem pelo futebol francês, a "maravilhosa" volta ao Beira-Rio e revelou que o título mundial é uma "dívida" com ele mesmo.
– Em 2006, eu sabia que após a final iria para o Monaco, independentemente de conquistar o título. Por isso não fica nenhum arrependimento, porque são questões profissionais e financeiras que te levam a sair do Brasil. Claro que queria ter no currículo um título importante como o do Mundial. Acabei acompanhando de Mônaco, mas queria estar no campo, com os companheiros da campanha da Libertadores. Sempre soube que, voltando, teria outras chances de disputar esse Mundial. Agora tenho, é uma dívida comigo mesmo e quero pôr no currículo esse título tão importante – disse o jogador.
A reportagem afirma que, além de "técnica e raça", Bolívar possui um bom relacionamento com os jogadores e dirigentes. O jogador disse que a liderança que exerce dentro e fora de campo foi determinante para que o técnico Celso Roth o tornasse o capitão do time.
– O Roth me deu total confiança, até porque o Guiñazú era o capitão antes, me deu de novo a braçadeira e se sentiu mais à vontade comigo. Então procuro sempre fazer esse intercâmbio entre comissão, diretores e jogadores. É um trabalho importante para que sejamos sempre uma família – declarou.
O jogador falou sobre a importância da experiência que o clube adquiriu nos últimos quatro anos, depois de ter conquistado o primeiro título internacional.
– Depois de 2006 as coisas se expandiram e a prova é o número de sócios que o clube tem, mais de 100 mil. Agora, em 2010, os jogadores desta campanha eram mais experientes e já haviam conquistado títulos – afirma.
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