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Esportes  | 08/11/2010 13h17min

Arma mortal: bola parada dá ao Grêmio quase um gol por partida

Time de Renato fez três gols utilizando o artifício diante do Ceará, pelo Brasileirão

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Além de colar o Grêmio no Botafogo, a goleada sobre o Ceará no sábado realçou uma característica marcante do Tricolor na era Renato. Na arrancada rumo à liderança do returno do Brasileiro, a bola parada tem sido protagonista. Só no último jogo, três dos cinco gols sobre o clube nordestino se originaram de cobranças de falta.

Desde a estreia de Renato no Grêmio pelo campeonato nacional, foram 44 gols em 21 jogos. Desses, 17 gols foram marcados em jogadas de bola parada. Cerca de 0,8 dos tentos tricolores são marcados por meio desse expediente — uma média de quase um por jogo e aproximadamente 40% do total de gols.

Renato dobrou o aproveitamento da época de Silas. Na ocasião, a média mal passava de 0,4 gols por jogo.



Estreia sintomática

Essa tendência já foi possível detectar na vitória sobre o Goiás, primeira partida de Renato sob comando do Grêmio no Brasileirão, em meados de agosto. Os dois gols de Willian Magrão foram oriundos de cobranças de falta. No primeiro, Magrão pegou rebote de chute de Douglas, que passara à barreira e fora à trave. Já na segunda oportunidade, o volante subiu para cabecear cruzamento de Souza.

Dupla trinca

Não foi apenas contra o Ceará que a bola parada fez a trinca. Contra o São Paulo, três dos quatro gols saíram dessa arma letal de Renato. Primeiro, André Lima aproveitou escanteio de Lúcio. Depois, o centroavante escorou lançamento de Rochemback. Por fim, Jonas balançou as redes de pênalti.

Ajuda no clássico

No Gre-Nal, a jogada emergiu novamente. Desta vez, quem alçou a bola foi Douglas. André Lima cumprimentou Renan e abriu o placar.

Maestro bom de pontaria

Além de conduzir o time à meta alheia com passes e lançamentos precisos, Douglas tem o endereço do gol também quando a bola descansa no gramado. Dos 17 gols com a bola parada, o meia convocado por Mano deu três assistências e foi o autor de dois gols. O último, contra o Ceará, um golaço, à la Ronaldinho Gaúcho na Copa de 2002.

 

 

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