| 07/11/2010 14h28min
Vai começar tudo de novo. O Grêmio patrolou o Ceará por 5 a 1, um Inter com a cabeça em Abu Dhabi empatou com o Atlético-GO em 2 a 2 e o debate agora é um só: o Grêmio fará companhia ao Inter na Libertadores 2011?
O problema é que o principal adversário tricolor, por enquanto, é o Botafogo. E o Botafogo joga contra o Inter no dia 21, sem ser no próximo domingo, no outro.
E aí? O técnico Celso Roth usará força máxima ou poupará titulares? O Inter lutará pela vitória no Rio de Janeiro, mesmo que isto possa significar colocar em seu caminho na Libertadores o maior rival?
Vou dizer o mesmo que disse no ano passado, quando o Grêmio colocou reservas na última rodada, contra o Flamengo. Todos lembram: se vencesse, o título poderia parar no Beira-Rio. O Grêmio perdeu por 2 a 1 no Maracanã.
O Inter fará algo semelhante. Duvido que enfrente o Botafogo com força máxima. E sem força máxima aumentam as chances de o Botafogo ganhar, pelo menos em tese. Há o Mundial, e melhor desculpa não pode existir.
Aliás, justiça seja feita, o Inter já vem jogando pensando no Mundial. Não se trata de jogar para perder, mas de o clube colocar a partida dentro de um contexto aceitável de nem tanta mobilização assim em função dos seus próprios interesses esportivos. Neste caso, o Mundial.
Foi o que Grêmio fez no ano passado. É o que o Inter fará agora. Se o Inter não tivesse patinado para times pequenos no ano passado, não precisaria depender do Grêmio na reta final. Se o Grêmio não tivesse insistido tanto tempo com Silas, não precisaria depender do Inter agora.
É isso.
O resto é discurso.
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