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O sorteio das chaves do Mundial de Clubes foi realizado nesta quarta-feira, em Zurique, na sede da Fifa. Nas semifinais, o Inter enfrentará o Pachuca ou o campeão africano (Mazembe-COD ou Esperance-TUN). Para o técnico Celso Roth, o Colorado pegou a chave mais difícil da competição.

— A semifinal é um perigo anunciado. Tanto um time africano, tunisiano ou do Congo são equipes boas e vão criar dificuldades para o Pachuca, que é um time de muita tradição. Conta com três ou quatro jogadores que já estiveram na seleção mexicana — opina Roth. — Me parece que o Inter ficou com o lado mais forte. Quem está no Mundial tem que estar preparado - complementa.

Roth evita comparações entre o Mundial deste ano com o de 2006. Segundo o treinador, a expectativa no passado era de vitória do Barcelona e que, agora, a cobrança é de que o Inter jogue de "igual para igual" com a Inter de Milão.

— Em 2006, o Barcelona era o melhor time do mundo, não tinha adversário. E o Inter foi lá, teve dificuldades na semifinais, e bateu o time espanhol. Neste ano, temos pela frente a Inter de Milão, que trocou de comissão técnica, mas segue com os mesmos jogadores. A expectativa é de que o Inter chegue lá e atue de igual para igual. E vai ser assim — afirma.

Roth também disse que o time titular do Inter já está encaminhado para o Mundial. Entretanto ainda serão feitos "alguns ajustes".

— Temos que fazer alguns ajustes. Depois da partida contra o Atlético-GO, não teremos mais partidas no meio de semana. Então passaremos a priorizar a parte física. A princípio, a equipe para o Mundial se encaminha com uma ou duas dúvidas, no máximo — finaliza.