O presidente eleito para comandar o Grêmio no biênio 2011/12, Paulo Odone, já havia declarado no evento de lançamento das obras da Arena, em 20 de setembro, que o novo estádio tricolor colaboraria para a retomada da hegemonia do clube, com a conquista de grandes títulos. Em entrevista à Rádio Gaúcha nesta sexta, Odone repetiu o que disse, e foi mais além.

– A torcida do Grêmio está ansiosa agora é por um título mundial, uma Libertadores, que não temos há tempos. A outra meta nossa, fundamental para um novo Grêmio, é terminar e entregar aos gremistas, a Porto Alegre e ao mundo a Arena do Grêmio, que vai ser o estádio mais moderno do Brasil. Poderemos chegar a 100 mil sócios – projetou.

Odone segue mantendo cautela quando o assunto é Copa do Mundo. Tanto ele como Eduardo Antonini, idealizador da Arena ao seu lado, lembram que o estádio até então escolhido para sediar jogos em Porto Alegre em 2014 é o Beira-Rio. No entanto, sempre fazem questão de exaltar a qualidade que a casa tricolor deverá ter.

– Ninguém se preparou tanto como o Grêmio. Começamos um processo há seis anos, com arquitetos holandeses, fomos a Amsterdã, fizemos várias visitas aos estádios da Copa da Alemanha. Colocamos para as empresas finalistas que o novo estádio seria multiuso, atendendo a todas as exigências da Fifa e também da Uefa, que é mais rigorosa ainda – destacou.

O presidente não desmerece a obra de reforma do Beira-Rio, mas ressalta que a Arena será um estádio totalmente novo e, segundo ele, muito moderno.

– É o caso do Beira-Rio, que por melhor que fique a reforma, é uma reforma. Não é um estádio concebido desde o início, como é o do Grêmio – resumiu.