| 22/08/2010 16h54min
Max Mosley, ex-presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), opinou sobre o jogo de equipe praticado pela Ferrari no GP da Alemanha, no qual Felipe Massa recebeu ordens para permitir a ultrapassagem do companheiro Fernando Alonso. O ex-dirigente afirmou que o time italiano deveria perder os pontos conquistados naquela ocasião.
Para Mosley, não existe nenhuma evidência que prove a inocência da Ferrari por quebrar o regulamento. Porém, ele garante que não vai interferir na decisão.
– Ambos os carros e pilotos deveriam perder os pontos conquistados no Grande Prêmio da Alemanha. Não vou fazer nenhuma recomendação, mas os fatos apresentados até o momento devem resultar em uma sanção esportiva – disse em entrevista ao jornal Welt am Sonntag.
A Ferrari foi punida em R$ 175 mil após a prova em Hockenheim e ainda será julgada no dia 8 de setembro pelo Conselho Mundial da FIA, que é presidido por Jean Todt, que já comandou a equipe italiana entre os anos de 1993 e 2007. Todt não participará da reunião, mas Mosley garante que isso não tem relação com o fato de já ter chefiado o time de Maranello.
– Não tem nada a ver com a posição de ex-dirigente da Ferrari – garante.
Ao contrário da maioria dos dirigentes, Max defende a permanência da proibição do jogo de equipe na Fórmula-1.
– Se você deseja agradar ao torcedor, a proibição do jogo de equipe deve permanecer. Assim, se um time usar das ordens, terá de ser punido de forma severa – completou.
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