| 25/06/2009 02h23min
A confusão gerada após a discussão do atacante Maxi López, do Grêmio, e do volante Elicarlos, do Cruzeiro, durante a primeira partida das semifinais da Copa Libertadores, repercute nesta madrugada de quinta-feira. O jogador cruzeirense disse que o gremista o chamou de "macaco" e prestou queixa à polícia.
Os policiais tiveram que ir ao ônibus da delegação do Grêmio pedir para que Maxi López fosse à delegacia dar seu depoimento. A situação causou confusão no pátio do Mineirão. O narrador Pedro Ernesto Denardin comentou o fato após a partida.
– O Grêmio não soube se portar, aumentou o problema, trouxe mais dificuldades para o seu lado. E tudo isso não é bom, é um momento de decisão – destacou ele.
O comentarista Wianey Carlet também deu sua opinião sobre a confusão. Para ele, a reação do Grêmio foi inútil, pois só serviu para prejudicar o próprio clube.
– O que marca essa reação do Grêmio é a inutilidade. Agora, essa questão de invadir o ônibus, os policiais pedirem para trazer o Maxi, e o Grêmio não trazer o Maxi... Um ônibus não é como uma Embaixada do Exterior, que não pode ser invadida. É uma questão que dá uma discussão enorme, mas o fato é que tudo isso já poderia ter sido resolvido. Querendo ou não o Maxi vai ter (e teve) que dar depoimento – comentou.
Wianey acredita que o Grêmio precisa de tranquilidade nesse momento complicado para que possa reverter o resultado negativo de 3 a 1 para o Cruzeiro do primeiro jogo.
– O Grêmio precisa ter paz, normalidade para entrar em campo dia 2 (de julho) e tentar fazer o resultado que precisa – completou.
– Para o Grêmio só interessa jogar futebol. Está perdendo de 3 a 1 e precisa fazer 2 a 0. Tudo o que não foi normal em relação ao jogo é muito ruim para os objetivos do Grêmio – finalizou Pedro Ernesto.
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