| 25/06/2009 00h48min
O ônibus que levaria a delegação do Grêmio até o hotel em Belo Horizonte foi impedido de deixar o Mineirão. Após o volante Elicarlos, do Cruzeiro, ter acusado o atacante argentino Maxi López, do Grêmio, de racismo, membros da Polícia Civil bloquearam a saída do veículo do estádio.
Ao final da vitória por 3 a 1 o time mineiro sobre o gaúcho, em jogo pelas semifinais da Libertadores, Elicarlos prestou queixa na delegacia. Imediatamente, policiais foram até o vestiário do Grêmio tentarem levar Maxi à delegacia, mas o argentino já havia deixado o local. Escoltado, ele negou ter ofendido o jogador do Cruzeiro.
– Estão querendo criar uma polêmica — declarou o argentino, antes de ser tirado do local por seguranças.
O que se seguiu depois foi uma grande confusão. Policiais tentaram invadir o ônibus do Grêmio, mas foram impedidos pelo segurança Fernandão e pelo vice de marketing César Pacheco, entre outros dirigentes. Segundo a reportagem da Rádio Gaúcha, um dos policiais teria até sacado uma arma.
Parado no pátio do estádio, o ônibus gremista não demorou a ser alvo de pedras da torcida cruzeirense que deixava o Mineirão. A porta foi fechada, mas um policial entrou no veículo. Desde então, eles esperam dentro do ônibus pela chegada da delegada que tomará o depoimento de Maxi López.
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