| 25/06/2009 01h37min
A acusação de racismo de Elicarlos em relação ao centroavante gremista Maxi López tem antecedentes que envolvem dois jogadores brasileiros. Na Libertadores de 2005, São Paulo e Quilmes, da Argentina, jogavam no Morumbi, em 12 de abril, quando o atacante Grafite, do time brasileiro, foi expulso no primeiro tempo por empurrar o rosto do zagueiro Desábato.
Na saída de campo, Grafite disse que reagiu a ofensas racistas acusou o jogador adversário de chamá-lo de "macaco". O jogador prestou queixa na Polícia Civil. Assim que o árbitro encerrou o jogo, Désabato foi levado para um a delegacia e permaneceu detido até o dia seguinte.
O volante Tinga também foi alvo de racismo quando defendia o Inter. Em outubro do mesmo ano, em jogo contra o Juventude, no Alfredo Jaconi, pelo Brasileirão, torcedores do time adversários gritavam "macaco" cada vez que o jogador tocava na bola. Ao final do jogo, Tinga foi questionado sobre as ofensas, mas preferiu não polemizar. Deixou para o
árbitro o registro do
incidente na súmula da partida.
Em março de 2006, o zagueiro Antônio Carlos foi acusado de agressão com ofensas racistas pela direção do Grêmio. O alvo teria sido o volante do Grêmio Jeovânio na partida em que o Grêmio venceu o Juventude por 2 a 1 pelo Gauchão de 2006. Expulso de campo, o jogador teria dito ao gremista: "Isso é coisa de macaco", sinalizando a cor de sua pele esfregando os dedos em cima do braço. Antônio Carlos recebeu cartão vermelho aos 24min do segundo tempo, por ter desferido uma cotovelada em Jeovânio.
Grupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2024 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.