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 | 17/11/2008 08h15min

Pelas ruas: em dúvida, alunos do Júlio de Castilhos vão à escola

Reuniões internas definem rumo da paralisação nesta segunda

Os estudantes do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, o Julinho, foram às aulas nesta manhã na expectativa de saber se os professores vão aderir à greve decretada na sexta-feira pelo Cpers/Sindicato. Segundo a vice-diretora Geneci Durte, uma reunião irá definir os rumos da paralisação. Mais de mil alunos estudam no colégio no turno da manhã.

— Quem desejar dar aulas não será impedido— disse Geneci.

Outras escolas do Estado realizam reuniões internas nesta manhã para definir se vai haver ou não adesão ao movimento. Algumas decisões já foram tomados. Alunos do Instituto de Educação Flores da Cunha, na Capital, não terão aulas nesta segunda. Uma reunião será realizada hoje para definir o que vai ocorrer a partir de amanhã.

Na Escola 1º de Maio, no bairro Navegantes, zona norte de Porto Alegre, os alunos estão em sala de aula. Às 16h30min, uma reunião deve definir a posição da instituição.

Em Caxias do Sul, as escolas estão com aulas. Os professores da região se reunirão na quarta-feira. Em Santa Maria, os professores terão encontro pela manhã. Em Pelotas, os maiores colégios estão fechados. Os professores da cidade terão reunião nesta terça-feira.

Queda de braço

Ontem, a secretária estadual da Educação, Mariza Abreu, conclamou os pais a levarem seus filhos às escolas hoje – dia em que a adesão dos professores à greve decretada na sexta-feira será colocada à prova. O documento oficial recomenda aos diretores “tomar as iniciativas e medidas necessárias para assegurar o acesso dos integrantes do magistério, servidores de escola e alunos, que legitimamente buscam manter suas atividades, não permitir a entrada de grevistas na escola que busquem prejudicar o andamento dos trabalhos escolares e orientar os pais, inclusive pelos meios de comunicação, a enviarem seus filhos à escola”.

O Cpers, em contrapartida, pede que os alunos fiquem em casa. A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, afirma que levar as crianças à aula seria “irresponsabilidade”.

— As escolas estarão fechadas, e elas acabarão ficando na rua — afirma.

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