| 15/11/2008 22h14min
O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, afirmou hoje que o mundo precisa de um estímulo fiscal de US$ 1,2 trilhão para combater a crise e que a entidade promoverá uma expansão orçamentária coordenada.
O chefe do FMI disse que, após a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo do Grupo dos Vinte (G-20, que reúne os países mais ricos e os principais emergentes), existe um consenso sobre a necessidade de uma injeção pública de dinheiro e afirmou que deveria chegar a 2% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, que este ano se estima em US$ 62 trilhões.
Strauss-Kahn declarou que existe "certo espaço" para uma redução das taxas de juros em alguns países, mas os Estados Unidos, por exemplo, contam com pouca margem de manobra, considerando que a taxa de juros está em 1%.
Por isto, destacou a importância de um aumento do gasto público ou uma redução dos impostos.
— A inflação está em média perto de
zero hoje em dia. Alguns analistas falam do
perigo de deflação. Não há risco no uso da política fiscal — declarou Strauss-Kahn em entrevista coletiva.
Gráfico explica a crise:
O presidente Lula é um dos líderes mundiais que participa da reunião do G-20 nos EUA
Foto:
Rainer Jensen, EFE
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