| 16/10/2008 08h02min
Os chefes de Estado e governo da União Européia (UE) aprovarão nesta quinta-feira a criação de uma "célula de crises financeiras", para garantir uma "reação rápida e eficaz" diante dos problemas que possam surgir no setor.
Segundo a última minuta de conclusões da cúpula da UE, essa célula será um "mecanismo informal de alerta, de troca de informação e de avaliação", ao qual os Estados-membros poderão recorrer "a qualquer momento".
Como estava previsto, o grupo será formado pelos representantes da Presidência rotativa da UE, pelo presidente do Banco Central Europeu (em coordenação com os outros bancos centrais), pelo presidente da Comissão Européia e pelo presidente do Eurogrupo.
Segundo o acordo alcançado pelos Estados-membros, à espera da ratificação definitiva, a célula não representará a criação de uma nova infra-estrutura, mas começará através das "estruturas administrativas existentes".
O grupo deve garantir
"informação imediata e confidencial das instituições e de
todos os Estados-membros" e permitir "vigiar a boa coordenação das ações tomadas ou a serem tomadas". A última minuta de conclusões distribuída hoje elimina a referência que aparecia em textos anteriores ao papel da célula como órgão chamado a assegurar uma "reação comum", caso necessário.
A criação desta "célula de crises financeiras" ocorre depois da cúpula de líderes da zona do euro realizada no domingo, em Paris, que, em seu comunicado final, pediu a criação de "um mecanismo para a gestão de crise entre os países europeus".
Segundo o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, explicou nos últimos dias, o objetivo da célula é que, se houver uma crise ou um problema financeiro inesperado, "os países saibam a quem chamar" durante as 24 horas do dia, sem ter que esperar a próxima reunião de ministros de Finanças.
Entenda a crise:
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