| 16/10/2008 06h01min
Mesmo depois de sucessivas quedas na Bolsa de Valores de São Paulo em conseqüência da crise financeira, a compra de ações com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) se mantém como um bom negócio para quem aproveitou a oportunidade.
Apesar de ter perdido, nos últimos cinco meses, cerca de metade da valorização acumulada desde a compra, os papéis da Petrobras e da Vale ainda renderam muito mais do que a remuneração do FGTS. A conta é corrigida pela Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano.
Mário Avelino, presidente do Instituto FGTS Fácil, organização não-governamental que monitora o patrimônio dos trabalhadores brasileiros, orienta quem tem ações das duas companhias a manter a aplicação como está. A participação em fundos de ações com recursos do FGTS foi autorizada pelo governo pela primeira vez no início da década
Só vale a pena retirar o dinheiro dos fundos se o trabalhador estiver em condição efetiva de sacar o Fundo de
Garantia de acordo com o previsto pela
legislação, recomenda Avelino.
Caso contrário, tanto o valor aplicado quanto o lucro obtido no período terá de voltar para a conta do FGTS. Isso significa que vai ficar rendendo TR mais 3% ao ano até que seja possível sacar todo o saldo. As situações previstas de saque são compra ou financiamento da casa própria, demissão sem justa causa ou doenças terminais na família, além de outras situações previstas na legislação.
Entenda a crise:
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