| 23/09/2008 11h35min
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez o discurso de abertura da assembléia da ONU em Nova York, nesta manhã. Ele falou sobre a crise financeira, a crise alimentar e a crise energética, reiterando a importância de decisões globais e que a crise não será solucionada por medidas paliativas:
— A crise financeira é hoje uma dura realidade — disse Lula.
— Somente a ação dos governos pode reverter os efeitos perversos (da crise).
Lula afirmou que a ausência de regras favorece oportunistas e cobrou medidas contra a impunidade:
— O ônus da cobiça desenfreada de alguns não pode cair impunemente sobre ombros de todos — disse o presidente.
Segundo Lula, as Nações Unidas devem gerar uma resposta vigorosa "às ameaças que pesam sobre nós", mencionando a crise alimentar, "que atinge um bilhão de pessoas", a crise energética, a crise ambiental e a crise migratória, lembrando a necessidade da negociação da Rodada de Doha.
O presidente brasileiro também ressaltou a
importância das relações entre países em desenvolvimento, ressaltando a reação rápida da Unasul à crise na "nação-irmã" boliviana, pelo "respaldo a um governo democraticamente eleito".
Lula anunciou também a convocação de um encontro que será realizado em dezembro na Bahia, uma cúpula da América Latina e Caribe, uma "reunião de alto nível".
Nações Unidas devem gerar uma resposta vigorosa "às ameaças que pesam sobre nós", disse Lula
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Frank Franklin II, AP
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