| 16/07/2008 16h23min
Em três jogos até agora na Série C do Campeonato Brasileiro, o técnico Paulo Porto mandou a campo três versões diferentes do Inter-SM. É bem verdade que as expulsões de Cassel e de Edenílson na estréia, contra o Engenheiro Beltrão, impediram a repetição de uma equipe que pudesse ser chamada de titular.
Mas o próprio treinador admite que ainda tem algumas questões para solucionar no returno da competição, que começa domingo, em Toledo.
Uma semana antes do início da Série C, Porto já havia definido o esquema 3-5-2 como o seu favorito, com Cleiton, Cassel e Anderson Seffrin formando o trio de zaga, e Thoni e Fabinho atuando nas alas. O técnico só não contava que Fabinho lesionasse a coxa esquerda e virasse um desfalque não apenas para o confronto com o Engenheiro Beltrão, mas para toda a primeira fase.
- O Fabinho é o ala mais ala que temos - diz o treinador.
Sem Fabinho, Porto investiu em Alex Goiano, que não correspondeu. Então, o volante Willian Santos acabou ganhando a posição como novo ala da equipe no esquema 4-4-2. Mas ainda resta uma dúvida crucial: com quantos meias o time vai jogar?
A dupla Ferreira e Chiquinho rendeu bem no primeiro tempo contra o Marcílio Dias, mas não manteve o nível na etapa final nem contra o Toledo. Já o volante Eduardinho mostrou que o Inter-SM pode ter um bom poder de fogo com três jogadores de marcação e apenas um armador.
Porto reconhece que gostou da formação com Everton, Willian Feijó, Eduardinho e Chiquinho, mas não admite que essa seja a escalação ideal. Para os próximos jogos, contra Toledo e Marcílio Dias, o técnico cogita retomar o esquema 3-5-2, testado no treino de terça-feira à tarde, na Baixada.
- Temos de ver qual a melhor fórmula, mas também a mais segura. Temos dois jogos fora de casa na seqüência e não podemos nos arriscar muito - explica Porto.
O Inter-SM é o 2º colocado no Grupo 15 da Série C, com 4 pontos.
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