O Tribunal de Contas do Estado (TCE) deu prazo de até 15 dias para que o próprio presidente, João Luiz Vargas, explique sua relação como os envolvidos na fraude do Detran, descoberta pela Polícia Federal (PF). É o chamado procedimento prévio. A decisão ocorreu na tarde desta terça-feira em reunião do pleno.

Vargas é citado em algumas gravações da Operação Rodin. Ele deve explicar ao pleno que ligação tem com os réus e envolvidos na fraude do Detran.

Após os esclarecimentos, os conselheiros voltarão a se reunir e decidirão se abrem processo ou não contra Vargas, segundo o vice presidente da casa, Porfírio Peixoto.

Peixoto diz que é neste processo que o futuro do presidente do TCE é definido. Vargas pode ser inocentado, advertido ou até perder o cargo.

Vargas afirmou em nota à imprensa, na última semana, que só se manifestará após as investigações.