O Ministério Público do Tribunal de Contas do Estado (TCE) estuda a possibilidade de anular o Procedimento interno que investiga presidente do tribunal, João Luiz Vargas. O motivo foi a declaração do auditor substituto do conselho do Tribunal de Contas, Aderbal Torres Amorin.

Durante reunião de conselheiros na tarde desta quarta-feira, Amorin, afirmou que o procedimento interno que apura um possível envolvimento do presidente da instituição no que foi objeto de investigação da operação Rodin é ilegal. O auditor considerou que o corregedor-geral do TCE, Hélio Milesqui, não está apto a julgar o procedimento. Ele se disse a favor da investigação, mas destacou que para que ocorra é necessário o conselho Pleno do Tribunal sortear um relator e não simplesmente nomeie, como foi o caso.

Já o procurador-geral do Ministério Público de Contas, Geraldo da Camino, está analisando o caso. Ele disse que deverá convocar uma sessão especial para avaliar o processo. Ainda hoje, Geraldo da Camino recebeu a visita do presidente da CPI do Detran, deputado Fabiano Pereira e do vice-presidente Paulo Azeredo.

Dois assuntos foram tratados: o procedimento que apura o envolvimento de João Luiz Vargas no que foi objeto de investigação da Operação Rodin e a gravação entregue ao Ministério público Especial da conversa entre o vice-governador, Paulo Feijó e o ex-chefe da Casa Civil, Cézar Busatto. Pereira não adiantou o conteúdo da conversa e disse que o encontro teve como o objetivo a integração.

Ele adiantou que na próxima segunda-feira os deputados vão votar um requerimento que pede a convocação de João Luiz Vargas para depor na CPI.