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 | 10/06/2008 11h53min

Superintendente da PF acredita na existência de irregularidades no Banrisul

MP e MPF avaliam qual órgão ficará responsável por investigação

Jocimar Farina  |  jocimar.farina@rdgaucha.com.br

O superintendente da Polícia Federal, delegado Ildo Gasparetto, acredita na existência de irregularidades no Banrisul. A suspeita é baseada no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) proposto em maio pelo Ministério Público Estadual — onde o banco se comprometeu a substituir os contratos da Fundação de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Faurgs) por convênios firmados por licitação e contratação de servidores de carreira.

— No momento em que se faz um Termo de Ajustamento de Conduta é porque há algo de errado. Ninguém faz TAC quando está tudo certo — explicou.

O órgão está analisando se tem competência para investigar o conteúdo da gravação feita entre o vice-governador Paulo Feijó, em que o ex-chefe da Casa Civil Cézar Busatto diz que órgãos públicos, entre eles o Banrisul, eram fontes de financiamento de campanhas.

Gasparetto explica que reuniões estão ocorrendo com os Ministérios Públicos Federal e Estadual para avaliar qual instituição ficará responsável pelo caso. Apesar da intenção da PF, Gasparetto prevê dificuldades nas investigações, pois, no caso do Banrisul, as investigações terão que ser feitas do presente para o passado, com ênfase em documentações e planilhas.

Na segunda-feira, a governadora Yeda Crusius solicitou que o MP investigue todas as irregularidades que possam existir no Banrisul, no DETRAN, CEEE e DAER. Entre quarta e sexta-feira, o vice-governador deverá comparecer ao Ministério Público para passar mais informações aos promotores.

 
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