| 09/06/2008 09h07min
Com depoimento previsto para a tarde desta segunda-feira, o ex-chefe da Casa Civil Cézar Busatto condenou novamente a gravação feita pelo vice-governador Paulo Feijó na qual diz que órgãos públicos financiam partidos. Na coletiva de sábado, Busatto afirmou que o financiamento viria de repasses de cargos em comissão (CCs). No entanto, órgãos citados por ele, como o Daer, têm pouquíssimos CCs. Ao tentar explicar suas declarações, ele disse ter sido mal entendido.
— Nas circunstância em que estava, tentando abrir diálogo com o vice-governador, evidentemente que eu possa ter cometido imprecisões de linguagem. Se eu soubesse que estava sendo gravado, ou tivesse assinado o documento eu teria precisado melhor o que estava dizendo — disse, com voz embargada, em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha. — Olha a circunstância que estava vivendo. Estava sendo gravado clandestinamente.
Busatto explicou que o financiamento de campanhas usando o poder é
uma "obviedade", mas que existe
a forma ilícita de fazer.
— Quando você fala de financiamento de campanha, não necessariamente é ilicitude. Evidentemente que a forma privada de financiar campanhas, que as relações que o controle partidário de órgão públicos possibilita com negócios privados é fonte de distorções que podem levar à corrupção.
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