A polícia do Rio de Janeiro realiza operação desde o início da manhã desta segunda-feira, 10 de junho, para tentar localizar o corpo do repórter Tim Lopes, da Rede Globo. As buscas se concentram em favelas da Zona Norte. Segundo traficantes presos, o corpo do jornalista foi queimado e os restos enterrados em um cemitério clandestino. As escavações no local já começaram.

Neste domingo, o chefe de Polícia Civil do Rio de Janeiro, Zaqueu Teixeira, confirmou que o repórter foi capturado por traficantes, torturado e morto a golpes de espada ninja pelo líder do tráfico no Morro da Caixa D´Água, no Complexo do Alemão, Elias Maluco, e teria tido o corpo queimado em seguida. Tim Lopes, que estava desaparecido há uma semana, foi morto por denunciar a ação criminosa dos homens que o executaram.

A polícia chegou a essas informações depois de prender três suspeitos de terem participado do crime, na manhã deste domingo, dia 9 de junho. Um deles tinha prisão preventiva decretada há mais de um ano por tráfico de drogas. Outro, vinha sendo investigado, e o terceiro é um adolescente de 16 anos.

Gaúcho nascido em Pelotas, o jornalista de 51 anos, residia no Rio desde os oitos anos, quando foi com a família morar na Mangueira. Era casado e tinha um filho de 17 anos do primeiro casamento.