O ex-governador Antonio Britto (PPS) confirmou a vontade de seu partido de concorrer ao governo do Estado. O anúncio foi feito na tarde desta segunda-feira, dia 6.

Britto afirmou que pretende iniciar o lançamento oficial de sua campanha ao Piratini na próxima semana. Segundo ele, depois de "fortalecer a candidatura dentro do partido", ele e o senador José Fogaça - candidato à reeleição pelo PPS - deverão percorrer o Estado em busca de apoios.

A participação do PFL na chapa majoritária encabeçada por Britto poderá ser definida nesta terça-feira, dia 7, quando as cúpulas estaduais dos dois partidos reúnem-se na sede regional do PFL para debater a possibilidade de apoio. Britto, que quer garantir a "governabilidade" de sua candidatura por meio da aliança, pretende fechar apoios com outros partidos ainda nesta semana.

– Temos conversado com o PFL sim, mas não anunciamos a formalização de um apoio. Seria um equívoco começarmos pelo fim. Vamos primeiro conversar sobre a proposta, afirmou Britto.

As especulações em torno do provável apoio do PFL à candidatura de Britto se iniciaram antes do ex-governador assumir sua candidatura. O presidente estadual da sigla, deputado Germano Bonow, é o nome cogitado para preencher a vaga de vice-governador. Se confirmada a aliança, o PFL repassará três minutos no horário gratuito de rádio e TV para Britto. Bonow disse que a aliança ainda não foi discutida, mas confirmou que a reunião deve oficializar o convite do PPS.

O ex-governador se disse comovido com o apoio recebido pelo PTB gaúcho - que definiu pela aliança com o PPS em um plebiscito realizado sexta-feira -, mas lamentou o fato de não conseguir consolidar a Frente Trabalhista (aliança que reuniria PDT, PTB e PPS) no Estado. A coligação com o PPS não contou com o apoio do PDT, que manterá a candidatura do vereador José Fortunati ao governo do Estado.