| 16/02/2008 05h29min
Alex veio para o Inter em 2004 para assumir como articulador do time. Na mesma época, arriscou os primeiros acordes no violão. Nessa trajetória no Beira-Rio, sofreu com a seqüência de lesões. Parece ter superado a fase ruim. Virou unanimidade no Beira-Rio e, quando joga bem, o time joga bem. Por isso, a vitória contra o Guarany, hoje, às 16h, depende muito do seu desempenho.
O problema é que, quando o assunto é a cantoria, a popularidade não é tão alta assim. Criado em cidades do interior do Paraná, Alex foi influenciado pela cultura sertaneja. Nascido em Cornélio Procópio, mudou-se para Itambé com um ano, e Santa Amélia, com sete. Todas cidades influenciadas pela vizinhança com São Paulo.
Alex começou a intercalar música sertaneja e bola aos nove anos, no futsal. Seguiu até os 16, quando a família mudou-se para Campinas, cidade grande do interior paulista. Lá despertou a atenção do Guarani e aumentou a paixão pela música sertaneja.
A vida de jogador, onde o pagode e o samba fazem sucesso, tornou mais eclético seu gosto musical. Mas o domínio das cordas do violão foram mesmo motivadas pelas baladas sertanejas. Em viagens, leva sempre o instrumento. No Mundial, aprendeu Querência Amada, de Teixeirinha.
— Ele é bom. Canta muito. O problema é quando tenta fazer a primeira e a segunda vozes juntas. O pessoal zomba bastante - explica Wellington.
— Falei que o Alex tinha voz boa? Só se foi de sacanagem - brinca Fernandão, também amante do sertanejo.
Alex aceita a opinião dos críticos. Até porque o violão foi um companheiro importante quando as lesões se sucediam. Espantava os males cantando. Os percalços o fazem valorizar ainda mais esse excelente momento.
— É a fase mais
consistente. Consegui me desvincular da imagem de jogador que vive machucado —
festeja.
Alex aprendeu a tocar violão depois que veio para o Inter, para enfrentar os longos períodos em recuperação de lesões
Foto:
Mauro Vieira
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