| 27/10/2007 21h38min
Cerca de 27,1 milhões de eleitores argentinos irão escolher um novo presidente para o país neste domingo, além de renovar o Parlamento e eleger governadores de oito províncias. A população votará para preencher 130 cadeiras de deputados nacionais (mais da metade do total) e 24 de senadores (um terço dos integrantes da Câmara Alta), além de 218 deputados para nove províncias e 63 senadores em oito delas. Algumas províncias têm Legislativo bicameral, a exemplo do que ocorre em nível nacional.
Os cidadãos votarão em quase 74 mil urnas distribuídas nos 24 distritos eleitorais. Esta é a sexta vez consecutiva que a Argentina escolhe seu presidente desde o retorno à democracia, em 1983, depois do último período de ditadura militar iniciada em 1976. Este é o período mais extenso de regime democrático registrado no país desde a adoção do voto obrigatório, secreto e universal, em 1912.
Também será a primeira vez em que três mulheres disputarão a presidência e que duas delas, a
governista Cristina
Fernández de Kirchner e a dirigente de centro-esquerda Elisa Carrió, têm chances reais de ser presidente. As pesquisas dão como favorita por uma ampla vantagem a senadora e primeira-dama, seguida por Elisa, enquanto a candidata de esquerda Vilma Ripoll aparece apenas na sétima colocação.
Os argentinos poderão escolher entre 14 candidatos à presidência. Segundo a legislação, o vencedor terá que obter 45% dos votos ou 40% do total mais 10% de diferença sobre o segundo colocado, para assumir o cargo em 10 de dezembro. Conforme o ministério de Relações Exteriores argentino, mais de 45 mil cidadãos do país residentes no exterior estão habilitados a votar em 113 embaixadas e consulados. A Justiça Eleitoral alertou que 92% dos convocados para trabalhar nas mesas de votação em Buenos Aires não se apresentaram ou pediram dispensa.
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