| 16/12/2003 10h40min
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça, dia 16, a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional referente ao mês de outubro. O Rio Grande do Sul teve a segunda maior alta na indústria, junto com o Ceará, entre as 12 regiões pesquisadas, apresentando crescimento de 5,5% em relação a outubro de 2002.
No índice acumulado em 2003, o crescimento da indústria gaúcha é de 2,8%, e nos últimos 12 meses o crescimento atinge 2,9%. Na comparação mensal, o índice de 5,5%, que representa o segundo resultado positivo consecutivo no ano, ficou abaixo do resultado de setembro, que foi de 8,4%. O setor que apresentou maior crescimento foi o de mecânica, com um acréscimo de 21,5% na produção.
Conforme o IBGE, o desempenho nacional nas 12 regiões pesquisadas apresentou crescimento em relação ao mês anterior, ficando em 1,1%. Dos grupos pesquisados, seis ficaram abaixo da média nacional: Bahia (0,2%), Nordeste (0,1%) e Espírito Santo (0,1%). Os três locais que registraram queda foram: Minas Gerais (-0,7%), Santa Catarina (-0,9%) e Rio de Janeiro (-4%).
No resultado acumulado de janeiro a outubro de 2003 houve crescimento em sete dos 12 locais pesquisados. Neste período a indústria com melhor resultado foi a do Espírito Santo, com crescimento de 15,3% impulsionado pelo aumento na extração de petróleo e gás natural. O efeito do dinamismo do setor agrícola foi importante na sustentação do desempenho industrial do Paraná (3,4%) e do Rio Grande do Sul (2,8%). A principal indústria do país, São Paulo, registrou um ligeiro crescimento (0,1%), após cinco meses assinalando queda no indicador acumulado.
O maior crescimento regional foi registrado no Paraná, onde a indústria evoluiu 7,6% em relação a setembro. A média de expansão da Região Sul ficou em 3,7%, e o crescimento foi impulsionado pelas indústrias de mecânica (14%) e da química (11,9%). O resultado do indicador acumulado no ano (1,2%) reflete aumento em 10 dos 19 setores pesquisados. As maiores quedas foram apresentadas pelas indústrias de produtos alimentares (-3,3%), vestuário e calçados (-9,0%) e material plástico (-18,7%).