O ministro da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, informou que a Argentina deve enviar um novo programa de controle da aftosa à Organização Internacional de Epizootias (OIE). No plano, para não perder totalmente o status de livre da doença sem vacinação, obtido junto à organização em maio de 2000, a Argentina deverá propor a regionalização do controle. Isto é, vai pedir que a OIE mantenha o reconhecimento de "livre sem o uso de vacinas" para as áreas onde não há a ocorrência do vírus e de "livre com vacinação" para as regiões com a presença de focos de aftosa. O ministro enfatizou que a proibição para a importação de animais vivos suscetíveis à aftosa, de carne com osso e de material de reprodução não deve trazer prejuízos muito significativos ao país vizinho, pois o Brasil importa basicamente carne desossada, e esta continua liberada. No ano passado o Brasil importou US$ 42 milhões de carnes da Argentina, sendo que, desse total, US$ 31 milhões são de carne sem osso.