| 21/02/2001 10h02min
O secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Luiz Carlos de Oliveira, reúne-se hoje, em Brasília, com técnicos do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar da Argentina (Senasa) em busca de garantias da sanidade do rebanho daquele país. Caso a ocorrência de aftosa seja comprovada, o Brasil deverá fechar a fronteira para carne e bovinos argentinos. O governo argentino anunciou ontem que iniciará um programa preventivo de vacinação do rebanho, mesmo negando a existência de focos de febre aftosa no país. O presidente do Senasa, Victor Machinea, informou ,porém, que nas províncias na fronteira com Brasil, Bolívia e Paraguai será realizada a identificação individual de todo o rebanho bovino, com inspeções e controle sorológico. O restante do país permanecerá sob vigilância epidemiológica. O secretário de Agricultura e Pecuária, Antonio Berhongaray, reiterou, no entanto, que seu país não tem focos de aftosa. O dirigente acredita que a vacinação dará mais tranqüilidade aos compradores de carne. Há o temor de que Estados Unidos e Canadá voltem a suspender as importações daquele país.
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