| 18/08/2010 11h10min
Jair Gonçalves Prates, o Príncipe Jajá, acredita que a conquista do bi da Libertadores passa pelo emocional dos jogadores. O Inter tem mais time que o Chivas, mas não pode cair na armadilha da ansiedade. Confira a entrevista do ex-jogador ao clicEsportes:
clicEsportes - O que pode se projetar desse confronto contra o Chivas? Como impedir que o bom resultado do jogo de ida não provoque qualquer clima de já ganhou?
Jajá - Como é um jogo de 180 minutos, os 90 que estão vindo são perigosíssimos, digo pelas experiências que tive como jogador. A equipe do Roth tem que ter cuidado, mas não temer. Já se sabe que o Chivas, em termos técnicos, é inferior, mas isso não quer dizer o que Inter já venceu. Os jogadores precisam estar com o emocional 100%. Assim eles entrarão em campo e farão o que fizeram no México, ainda melhor. O Chivas sabe se fechar fora e tem um contra-ataque forte. Espero que o Inter possa desenvolver seu futebol tranquilamente.
clicEsportes - O técnico do Chivas, José Luis Real, já disse que a equipe não está morta. Mas tu acreditas que os mexicanos terão força para virar esse confronto?
Jajá - Vi o jogo do Inter. Quando uma equipe joga em casa, é de um jeito. Fora, tem outra postura. É um time limitado, porém tem jogadores de força. O Chivas ganhou fora de equipes de menor porte que o Inter, mas fica o alerta. Será um jogo de xadrez, precisa ter paciência. Se for para cima sem organização, vai dar brecha lá atrás.
clicEsportes - Alecsandro e Tinga podem ficar de fora. Quais jogadores tu acreditas que deveriam ser opção se esses não atuarem?
Jajá - O Inter tem que jogar como vem atuando, dois volantes e dois articuladores. Podem jogar Andrezinho e Giuliano. Não há muito o que inventar. Vamos sofrer no ataque. O Alecsandro é um jogador de meio de área e o Sobis não, ele está fora de ritmo. No entanto, essa partida contra o Fluminense pode dar uma base para ele. O Leandro Damião é outra boa opção.
Se o Tinga atuasse, 80% estava ganho. Ele entrou muito bem no esquema do Inter.
clicEsportes - Qual foi a principal evolução do Inter de Fossati para o de Celso Roth?
Jajá - Eu já sabia que ia acontecer isso com o Fossati. Ele conhece bem a Libertadores. É um treinador de escola diferente. No Uruguai, primeiro se marca para depois ver como vai ganhar a partida. Infelizmente, ele não conseguiu chegar às finais. Mas nos deixou bem e o Roth soube aproveitar. O Celso teve a humildade de conseguir entrar nesse esquema. Isso favoreceu o grupo. A torcida tem que comparecer, todos devemos ter pensamento positivo durante o jogo.
Vai ser uma partida bem mais difícil. Se o Inter fizer o primeiro, acredito que ganhará de 2 a 0. Se não levar o gol, 1 a 0 já está bom.
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