| 20/04/2010 18h37min
Talvez o retorno do 3-5-2 na vitória sobre o Pelotas seja um indício de permanência deste sistema para a partida de quinta-feira, quando o Inter recebe o Deportivo Quito, pela Copa Libertadores 2010. Constatação que ganha força com as palavras do técnico Jorge Fossati, em entrevista coletiva concedida antes de comandar um treino noturno fechado, nesta terça, no Estádio Beira-Rio – foram permitidas imagens apenas do aquecimento dos jogadores.
Fossati espera um adversário fechado. E, para furar o bloqueio equatoriano, o técnico do Inter acredita que seja necessário apostar nas jogadas pelos lados.
– Um dos grandes motivos que eu gosto de jogar com três zagueiros é para mandar os alas no mesmo momento para o ataque. Você não pode fazer isso com laterais, com linha de quatro, porque complica o balanço defensivo – afirma.
Mas a vitória sobre o Pelotas aconteceu apenas quando Fossati variou taticamente do 3-5-2 para o 4-3-3. E a formação com três zagueiros o agradou a ponto de cogitá-la para enfrentar o Deportivo.
– Essa não é a única possibilidade. Você pode jogar também com três atacantes, abrindo os espaços, provocando o espaço para teu lateral subir no momento justo, acompanhado pelos meias, ou pelo meia – compara.
O treinador do Inter diz que prefere o 3-5-2 desde a Copa do Mundo de 1990, quando acompanhou a Seleção Brasileira de Sebastião Lazzaroni:
– Com certeza essa distribuição no 3-5-2, por cima da discussão se é mais ou menos defensiva, eu gostei desde que o Lazzaroni fazia na Seleção Brasileira em 1990. E eu gostei pelas soluções ofensivas. Precisamente, porque você tem o campo aberto.