| 15/04/2010 16h59min
O técnico Carlos Alberto Parreira vem trabalhando forte com os jogadores da África do Sul para fazer um papel bonito na Copa do Mundo, que será realizada em junho no país africano. Porém, o comandante do tetra brasileiro lamenta não poder contar com todos os jogadores nos treinamentos. Em entrevista ao site oficial da Fifa, o treinador comentou a ausência dos atletas que jogam por clubes de outros países.
– Eu adoraria ter os jogadores que atuam fora do continente em nosso time. Infelizmente, eles não foram liberados por seus clubes e não há o que eu possa fazer. Preciso trabalhar com o que tenho – diz Parreira, que explica como faz para resolver o problema: – O mais importante é identificar um grupo de jogadores deste time local e, quando os de fora do continente estiverem disponíveis, juntar os dois elencos. É como construir uma casa, não podemos colocar os móveis se ainda não há telhado.
Parreira admite a preocupação com o estado físico dos "estrangeiros" da África do Sul, pois nem todos são titulares em suas equipes. A situação do principal atacante dos Bafana Bafana, Benni McCarthy, é pior: ele vem sofrendo com lesões nesta temporada. O treinador brasileiro não poupa elogios ao jogador do West Ham, mas reitera que ele precisa estar "em forma e focado" no Mundial.
– Ele é um patrimônio do futebol sul-africano, e não podemos ignorá-lo. Ele precisa jogar bastante, deve estar afiado para o campeonato. Sempre dito que o avalio em um nível muito alto. Ele é o melhor finalizador da África do Sul – afirma.
Parreira também falou sobre a pressão que os Bafana Bafana enfrentarão jogando em casa no Mundial. O treinador confia que os jogadores "sabem o que precisam fazer" para cumprir a meta de chegar às oitavas de final e, por isso, quer evitar pressão excessiva sobre o elenco.
– Já é difícil jogar como mandantes na Copa do Mundo, não precisamos colocar eles sob mais stress lembrando isso a eles todos os dias – diz.
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