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 | 01/04/2010 17h39min

"Eu estava louco para voltar", disse Marcinho Guerreiro após a estreia pelo Avaí

Volante ficou nove meses afastados dos gramados por contusão

Marcinho Guerreiro, enfim, estreou com a camisa do Avaí. Após nove meses sem jogar, o experiente volante entrou no lugar de Rudnei aos 16 minutos da segunda etapa da partida contra o Coxa e viu, dentro de campo, Caio fazer o gol que classificou o Leão para a próxima fase da Copa do Brasil.

O jogador, que tem contrato de um ano com o clube de Florianópolis, falou, em entrevista coletiva após a partida em Curitiba, sobre a felicidade de voltar a jogar depois de tanto tempo e das expectativas para a temporada com a camisa alviceleste.

— Foram nove meses parado, tentando retornar, voltar aos campo. No primeiro jogo contra o JEC não pude entrar. Hoje (quarta-feira), graças a Deus eu pude entrar e contribuir dentro de campo com o placar. Agora é dar sequência, com inteligência, junto com o treinador, entrando aos poucos para pegar ritmo de jogo.

Marcinho entrou em campo empolgado, deu alguns piques, encarou os adversário e conversou com os atletas que já estavam no gramado. O volante foi encarregado de repassar as instruções do técnico para os jogadores na partida.

— Primeiro falei para o Patric ficar mais na lateral porque os pequenos do Coritiba, os jogadores rápidos estavam caindo por ali e eu falei que ia ajudar ele daquele lado. E do outro lado é meu jeito mesmo  eu falei para os caras, dentro de campo eu me transformo, eu brigo mesmo. Dou de dedo, falo com o juiz. Acho que tem que ter este espírito para ganhar um jogo como hoje (quarta), um jogo complicado. Se não for neste espírito, todo mundo lutando, um falando com o outro, e ajudando e orientando um pouco com minha experiencia não dá certo.

Marcinho falou sobre o momento difícil que passou. Sem jogar por nove meses, chegou a sentir saudades de concentração e treinos extras. O volante falou do aprendizado:

— Eu estava louco para voltar. Eu dizia com o irmão do Chamusca, o auxiliar Marcelo, que a vontade era muita, a gente aprende muito com a contusão. Depois de ficar nove meses parado, as vezes reclamava de concentração, de um treino a mais. Hoje eu aprendi isso aí na vida. Acho que ela trouxe só tristeza para mim quando eu estava fora do gramado , mas por outro lado eu aprendi muito.

Totalmente recuperado da lesão, o volante tem contrato até o final do ano com o Leão e pretende cumprir. Sobre a estreia, falou:

— O projeto era entrar devagar. Hoje eu tinha brincado, pedido 15 minutos para ele(Chamusca), ele me deu 30. Eu fiquei feliz, acho que quanto mais tempo eu tiver dentro de campo, melhor. Mas tem que ter inteligência para que essa ansiedade de entrar dentro de campo não atrapalhe. Só ajude dentro de campo com bom rendimento.

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