| 16/03/2010 08h59min
Desde que chegou ao Estádio Heriberto Hülse, a rotina do volante Anderson Luiz, 35 anos, é treinar e esperar. Há três partidas no banco de reservas, o jogador que veio do futebol italiano aguarda uma oportunidade do técnico Wilson Vaterkemper para "mostrar seu valor".
Pelo tempo que treina, Anderson Luiz avalia que merece uma chance na equipe titular. Ele chegou ao clube dia 28 de janeiro, esperou a regularização de sua documentação — o que ocorreu no início de março —, mas até agora não jogou sequer um minuto. O problema é que no setor de marcação do meio-campo do grupo de jogadores do Criciúma, outros atletas estão na preferência de Wilsão: Henik, Éverton Cesar e Glaydson.
A disputa pela vaga é boa, mas a espera deixa ressabiado o jogador, que passou por clubes como Inter e Santos.
— Não entendo a situação, mas respeito o técnico. Temos um comandante, mas para o jogador fica difícil esperar tanto — desabafa.
Se
pudesse escolher, o atleta teria feito a estreia com a
camisa do Tigre contra o Avaí, na Capital, onde nasceu. Mas não deu. Agora, a expectativa é de ter a chance de pisar no gramado do Estádio Heriberto Hülse, próximo sábado, dia 20, às 20h30min, contra o Juventus.
Mais do que neutralizar a angústia e a ansiedade, o maior receio de Anderson Luiz é superar os treinos pesados. Aos 35 anos, ele considera que a dedicação deve ser redobrada para não perder o condicionamento físico. Em compensação, o volante garante que pode ajudar com a experiência acumulada nos últimos 10 anos por gramados do futebol nacional e internacional.
— Vou esperar pelo Catarinense, mas ainda tem a Copa SC e a Série C. O Wilson (técnico) quer que eu ganhe mais ritmo e não vou atropelar o momento, nem mesmo abandonar o clube por isso — destaca.