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 | 09/03/2010 18h29min

Proprietário da Brazil Soccer fala sobre aquisições de Lucas e Roberto Firmino, do Figueirense

Segundo Eduardo Uram, que afirmou estar surpreso com repercussão negativa, operação foi 'normal'

Atualizada às 18h56min

O Figueirense está tendo um dia movimentado nesta terça-feira, dia 9, graças à notícia de que algumas das maiores revelações do elenco, como o lateral Lucas e o meia Roberto Firmino, foram negociados com o obscuro time do Tombense-MG. A manobra permitiu que a empresa Brazil Soccer, que já detinha uma porcentagem dos direitos econômicos dos atletas (além de ser responsável por grande parte do elenco alvinegro), adquirisse 100% do passe de Lucas e Firmino.

Ainda assim, ambos os jogadores seguirão no Furacão por empréstimo, pelo menos até o final desta temporada. Em entrevista à rádio CBN/Diário na tarde desta terça, o proprietário da Brazil Soccer, Eduardo Uram, tentou esclarecer a negociação, que assustou muitos torcedores do Alvinegro:

— Esses jogadores já tinham percentuais cedidos às pessoas que trouxeram eles ao clube, como o Lucas com o procurador dele. Cada um tinha entre 30% e 40% de propriedade das pessoas que trouxeram eles ao Figueirense. Com o percentual que a gente comprou no ano passado, o Figueirense tinha até um saldo percentual de direito desses jogadores. Então esta operação foi a aquisição do saldo remanescente que o Figueirense tinha de direitos econômicos desses jogadores.

Permanência dos jogadores

— O contrato de empréstimo do Lucas com o Figueirense é até o final deste ano de 2010. Agora, o Roberto Firmino (a princípio o empréstimo do atleta vai até 2012), por exemplo, tinha contrato já terminando com o Figueirense antes desta movimentação. Então acho que o Figueirense tem mais tempo agora do que tinha antes.

— São jogadores que têm mercado em outros clubes, mas, em função do relacionamento que eu tenho com o Figueirense, e que vou continuar tendo com essa nova mudança de gestão, são jogadores que vão continuar no Figueirense, independente do interesse de outros clubes e do mercado que eles possam ter.

Surpresa com a repercussão

— Eu também fico surpreso da coisa ter tomado a repercussão que tomou, visto que era uma negociação que já estava em curso ao longo das últimas semanas, talvez quase três semanas. Os contratos foram feitos com o clube, e os depósitos dos pagamentos foram feitos na conta do Figueirense. Quer dizer, para mim todas as pessoas tinham ciência da natureza dessas operações, que são normais.

Reforços para o elenco

— Não se falou na saída de jogador nenhum. Falou-se que estavam sendo feitas análises, através de consultorias, que estão analisando o grupo. Mas me passaram uma tranquilidade muito boa, saí muito confiante da reunião (com o Conselho Deliberativo) no sentido de que estamos afinados em projetos de qualificação do elenco. Pode, em algum momento, refletir na chegada de algum jogador, e eventualmente na saída de um ou outro jogador que não se adaptou ao clube. Mas isso é normal em qualquer clube do Brasil ou do mundo.

Esquecendo as polêmicas de bastidores, o Figueirense volta a jogar pelo Returno do Estadual no próximo domingo, dia 14. O adversário é o Atlético-Ib, às 17h, no estádio Hermann Aichinger, em Ibirama.

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